Camisa de Vênus – Dançando em Porto Alegre (2018)

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4a4e7-downloadpic3Banda de rock formada em 1980 na cidade de Salvador (BA), Camisa de Vênus se aproxima dos 40 anos de vida com fôlego renovado pelo repertório do último (ótimo) álbum de estúdio, Dançando na lua, lançado em julho de 2016 com músicas inéditas. O próximo passo fonográfico do grupo – ainda e sempre liderado pelo cantor e compositor baiano Marcelo Nova, integrante remanescente da formação original, assim como o baixista Robério Santana – é o lançamento Cd duplo e Dvd com a gravação ao vivo do show feito pelo Camisa de Vênus no Auditório Araújo Vianna, na cidade de Porto Alegre (Rs). A escolha do local da gravação do show foi afetiva. Em 5 de dezembro de 1984, quando a banda ainda se tornava conhecida em escala nacional, batalhões de estranhos gaúchos se juntaram no Araújo Vianna para assistir a uma apresentação que se tornou emblemática na trajetória do grupo nos palcos. Em cena novamente desde 2015, ano em que percorreu o Brasil com a turnê nacional comemorativa dos 35 anos da banda, o quinteto – atualmente formado por Marcelo Nova (voz), Robério Santana (baixo), Drake Nova (guitarra), Leandro Dalle (guitarra) e Célio Glouster (bateria) – registrou naquele mês de outubro de 2016 um show cujo roteiro misturou músicas do álbum Dançando na lua, como os petardos A raça mansa e Manhã manchada de medo, com sucessos do Camisa de Vênus. O repertório do show captado para o Dvd inclui Beth morreu (Marcelo Nova e Robério Santana, 1983), Eu não matei Joana D’Arc (Marcelo Nova e Gustavo Mullen, 1984), Silvia (Marcelo Nova, Robério Santana e Gustavo Mullen, 1986) e Simca Chambord (Marcelo Nova, Gustavo Mullen, Karl Hummel e Marcelo Cordeiro, 1986) entre outras músicas dos anos 1980, década do auge comercial e artístico da banda.

Camisa de Vênus – Mais Vivo do Que Nunca ! (2011)

Capa

4a4e7-downloadpic3Após a reunião da banda para tocar na Virada Cultural de São Paulo em maio de 2009 o Camisa de Vênus se separou. Após a apresentação, Robério Santana, Karl Hummel e Gustavo Mullem decidem continuar com a banda, mesmo sem a presença de Marcelo Nova. Assim, no início de 2010, a banda anuncia a volta oficial, porém, com a presença de Eduardo Scott (ex-Gonorreia) nos vocais e Louis Bear na bateria. Essa volta começa com uma série de shows pelo país juntamente com a banda Raimundos. No final de 2010, Robério Santana sai novamente do Camisa que continua com um músico de apoio no seu lugar, o baixista Jerry Marlon. A banda – agora formada por Hummel, Mullem e Scott, mais dois músicos de apoio no baixo e na bateria – faz planos para lançar discos em 2011. Assim, em 2011, a banda lança de forma independente uma coletânea – Mais Vivo do Que Nunca – com Scott interpretando os clássicos que foram eternizados na voz de Marcelo e com uma música inédita, “Sem Nada”. Entretanto, em 2012, Marcelo Nova, alegando insatisfação com o que considera a má qualidade do lançamento e, também, com o fato da banda ter sido contemplada com uma verba de um edital de incentivo a cultura do governo baiano, entra na justiça para impedir que os três lancem mais álbuns utilizando o nome “Camisa de Vênus”.

Camisa de Vênus – Ao Vivo : Festival de Verão de Salvador (2004)

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4a4e7-downloadpic3Em janeiro de 2004, a banda Camisa de Vênus se reúne para tocar na 6ª edição do Festival de Verão de Salvador e, também, para realizar outros shows. O Camisa se apresenta com Marcelo Nova, Karl Hummel e Gustavo Mullem – da formação original – mais Lu Stopa no baixo, Johnny Boy nos teclados e guitarra adicional, e Denis Mendes na bateria como banda de apoio. A apresentação é gravada e lançada no mesmo ano como um DVD ao vivo. No fim do ano, o Camisa de Vênus volta a se separar.

Camisa de Vênus – Plugado! (1995)

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4a4e7-downloadpic3Plugado! é o segundo álbum ao vivo da banda brasileira Camisa de Vênus, gravado ao vivo no Aeroanta, em São Paulo em 1995 e lançado no mesmo ano. O álbum marca a volta do Camisa de Vênus após uma pausa de sete anos. Neste disco, estão presentes Marcelo Nova (vocal), Karl Hummel (guitarra) e Robério Santana (baixo), da formação original, além de Carlini (guitarra), Calazans (teclados) e Paolilo (bateria) completando a banda. Em meados de 1995, Karl Hummel ligou para Marcelo Nova querendo voltar com a banda. Para convencer Marcelo Nova disse que tinha ouvido outro dia na TV que o Skank era a “nova sensação do rock nacional” e que, por isso, eles precisavam voltar.[5] Eles chamam Robério Santana para reassumir o baixo, mas Gustavo Mullem e Aldo Machado decidem não participar. Gustavo Mullem estava trabalhando no exterior e Aldo Machado tornou-se cristão e não desejava mais tocar com o Camisa. Para completar a banda, Marcelo Nova reúne metade do Camisa de Vênus original com metade da sua banda de apoio do álbum A Sessão sem Fim. Assim, completam a formação dois músicos antológicos do rock nacional, Luis Sérgio Carlini na guitarra solo e Franklin Paolillo na bateria, além de Carlos Alberto Calazans nos teclados, músico que acompanhava Marcelo Nova desde a sua saída do Camisa de Vênus. Carlini havia sido o guitarrista do Tutti Frutti, a banda de Rita Lee nos anos 70 após a sua saída dos Mutantes e Paolillo tocou com Carlini no Tutti Frutti, participando do álbum Fruto Proibido, e também na formação original do Joelho de Porco. Com esta nova formação o Camisa inicia uma série de shows e assina com a Polygram um contrato para o lançamento de dois álbuns. Assim, ainda em 1995, gravam um show realizado no Aeroanta, em São Paulo, e lançam o álbum ao vivo Plugado!. O álbum teve boa repercussão, apresentando o Camisa para uma nova geração de fãs.

Camisa de Vênus – Duplo Sentido (1987)

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4a4e7-downloadpic3Duplo Sentido é o quarto álbum de estúdio da banda brasileira Camisa de Vênus, gravado no Estúdio RAC, em São Paulo, e lançado na terceira semana de outubro de 1987 pela gravadora WEA. Marca o fim do conjunto em sua formação original. Após este álbum, o baterista Aldo Machado não voltaria a tocar com seus companheiros devido a suas convicções religiosas. Após o lançamento do terceiro álbum de estúdio, em novembro de 1986, o Camisa de Vênus saiu novamente em turnê para promover o disco. Correndo o Risco seria o álbum mais vendido e de maior sucesso da banda, ganhando disco de platina e vendendo mais de 300 mil cópias, rendendo três singles de grande repercussão e sucesso radiofônico. Assim, no ano seguinte, quando a banda se reuniu novamente em estúdio para gravar o sucessor daquele disco, Marcelo Nova comunicou o resto da banda que aquele seria o último álbum dele com a banda; que ele seguiria carreira solo; mas que poderia ficar com eles até eles encontrarem um novo vocalista. Foi o guitarrista Karl Hummel quem negou a possibilidade da banda continuar sem Marcelo. Então, eles decidiram que aquele seria o último disco da banda, que se encerraria após a turnê de promoção do álbum. A produção deste disco foi prejudicada pelo fato de o fim da banda estar já consumado. Marcelo Nova negociou com André Midani para que este disco fosse duplo e valesse pelos 2 álbuns que a banda devia à gravadora pelo contrato que havia sido assinado; com o que Midani concordou. O disco foi gravado no Estúdio RAC, em São Paulo, mesmo lugar em que foi gravado o álbum anterior, com as gravações ocorrendo de modo completamente diferente ao dos discos anteriores: neste álbum, raramente a banda se encontrava toda nos estúdios, cada um fazendo a sua parte de modo separado. Ao final, o produtor Pena Schmidt ficou responsável por reunir todo o material na mixagem. Uma das poucas exceções foi a canção “Me Dê uma Chance”, tocada ao vivo em estúdio.

Camisa de Vênus – Correndo o Risco (1986)

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4a4e7-downloadpic3Correndo o Risco é o terceiro álbum de estúdio da banda brasileira Camisa de Vênus, gravado em agosto e setembro de 1986, no Estúdio RAC, em São Paulo, e lançado pela gravadora WEA, em 7 de novembro de 1986, com distribuição pela RCA Victor. A produção transcorreu nos meses de agosto e outubro de 1986, sendo o álbum gravado e mixado no Estúdio RAC, em São Paulo, com o comando de Pena Schmidt: a banda inaugurou a nova aparelhagem de 24 canais do estúdio. As gravações contaram com diversas participações de músicos, como: Armando Ferrante Júnior, nos Teclados; Sérgio Kaffa e Constant Papineanu, no piano; Manito, no Saxofone e no órgão Hammond; Mica, na harmônica; Papete, na Tumbadora; Ricardo Henrique, na guitarra elétrica; e Álvaro Gonçalves, na guitarra e, também, no violão. Além desses músicos, a banda resolveu arranjar para orquestra uma de suas músicas: “A Ferro e Fogo” contou com arranjos e regência de Armando Ferrante Junior, e com uma pequena orquestra de mais de 30 músicos

Camisa de Vênus – Viva (1986)

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4a4e7-downloadpic3Viva é o primeiro álbum ao vivo da banda brasileira Camisa de Vênus, gravado a partir de um show realizado no Caiçara Music Hall, em Santos, no dia 8 de março de 1986. Foi utilizada uma unidade móvel dos Estúdios nas Nuvens, do Rio de Janeiro para gravar a apresentação e, nos meses seguintes, a mixagem foi realizada nos Estúdios Mosh, em São Paulo. O disco foi lançado pela gravadora RGE, em julho de 1986.

Camisa de Vênus – Batalhões de Estranhos (1985)

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4a4e7-downloadpic3Batalhões de Estranhos é o segundo álbum de estúdio da banda brasileira Camisa de Vênus, gravado no primeiro semestre de 1985 nos Estúdios SIGLA e nos Estúdios Intersom, ambos em São Paulo, e lançado em julho do mesmo ano pela gravadora RGE. O disco traz uma banda mais madura e com melhores recursos de estúdio à sua disposição, o que proporciona a realização de um som mais polido e menos agressivo. O segundo álbum da banda traz mais um sucesso radiofônico, “Eu Não Matei Joana D’Arc” e eles saem novamente em turnê.

Camisa de Vênus – Camisa de Vênus (1983)

Camisa De Vênus - Camisa De Vênus (1983)

4a4e7-downloadpic3Camisa de Vênus é o álbum de estreia da banda brasileira Camisa de Vênus, lançado em agosto de 1983 pela gravadora Som Livre – através do selo Soma – e gravado nos Estúdios RCA, em São Paulo, em uma única noite de agosto de 1983. A gravação foi realizada de modo independente e, depois de pronta, a matriz foi negociada com as gravadoras interessadas. A banda seria expulsa da gravadora – e o disco retirado de catálogo – cerca de 3 meses após o lançamento, pelo fato de os membros não aceitarem mudar o nome da banda, que a gravadora alegava ser pesado e anti-comercial. Em julho de 1985, o disco seria relançado pela gravadora RGE, que compraria a matriz da gravadora original, juntamente com o segundo álbum da banda, Batalhões de Estranhos. O disco foi responsável por ampliar ainda mais a base de fãs da banda. Com o sucesso radiofônico de “Bete Morreu”, o grupo conseguiria tocar em lugares de todo o Brasil. Ainda, o álbum foi eleito, pela revista Rolling Stone Brasil, como o 7º melhor disco de punk rock lançado por uma banda brasileira.