Secos & Molhados – Secos & Molhados II (1974)

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4a4e7-downloadpic3Secos & Molhados, também conhecido como Secos & Molhados II, é o segundo disco do grupo homônimo. O álbum continua na mesma linha do antecessor, com músicas feitas a partir de poemas de Julio Cortázar, João Apolinário e Fernando Pessoa. É também o último álbum a contar com a formação original de João Ricardo, Gérson Conrad e Ney Matogrosso – que dedicaram-se à carreira solo em seguida, lançando álbuns de estúdio no ano seguinte. Além do grupo principal, músicos como Willy Verdaguer, John Flavin, Sérgio Rosadas e Emilio Carrera (presentes no primeiro álbum) não viriam mais a tocar no conjunto. Embora o segundo álbum não tenha contado com a mesma atenção que o primeiro, em vistas da separação da banda, teve certa repercussão na imprensa, no geral, positiva.

Secos & Molhados – Secos & Molhados (1973)

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4a4e7-downloadpic3Secos & Molhados é o álbum de estreia do grupo homônimo, lançado em agosto de 1973. Unindo a poesia de autores como Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira e João Apolinário, pai do idealizador do grupo João Ricardo, com danças e canções do folclore português e de tradições brasileiras, traz as músicas mais famosas do trio, tais como “Sangue Latino”, “O Vira”, “Assim Assado” e “Rosa de Hiroshima”. O disco, assim como a própria banda, surgiu em meio a um tempo de censura e Ditadura Militar no Brasil, ao que também retrata a liberdade de expressão, o racismo e as guerras. Um fenômeno de vendas para a época, é o LP mais famoso dos Secos e Molhados, aquele que os projetou no cenário nacional e vendeu mais de 1 milhão de cópias pelo país (mais de 1500 só na primeira semana). O disco inovou o estilo musical da música popular brasileira com um som mais pesado que o usual e com o uso de maquiagem forte na capa, que remete ao glam rock, e desenvolveu gêneros como o pop psicodélico e o folk. Este trabalho levou o grupo a se inscrever numa categoria privilegiada entre as bandas e músicos que levaram o Brasil da bossa nova à Tropicália e então para o rock brasileiro, um estilo que só floresceu expressivamente nos anos 80. Além de receber certificação de disco de platina em 1997 da ABPD pelo relançamento em CD, o quinto lugar na Lista dos 100 maiores discos da música brasileira da Rolling Stone Brasil em 2007 e a 97.ª posição no “Los 250: Essential Albums of All Time Latin Alternative – Rock Iberoamericano” da Al Borde de 2008 provam que o disco continua a ser popular e criticamente admirado nos dias de hoje.

Secos & Molhados – Secos & Molhados III (1978)

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4a4e7-downloadpic3Secos & Molhados (III) é o terceiro álbum da banda Secos & Molhados lançado em 1978, o disco já não conta com a formação original do grupo. Após o término da banda em 1974, João Ricardo lança o terceiro disco dos Secos & Molhados com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão. O terceiro disco foi lançado, e mais um sucesso do grupo – o que seria o último de reconhecimento nacional, e único fora da formação original – “Que Fim Levaram Todas as Flores?”, uma das canções mais executadas no Brasil naquele ano, o que trouxe o novo grupo de João Ricardo às apresentações televisivas.

Secos & Molhados – Ao Vivo no Maracanãzinho (1974)

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4a4e7-downloadpic3Disco gravado ao vivo no ginásio do Maracanãzinho, em 1974, em um especial para a TV Globo. Contrariando todas as previsões, o Secos & Molhados não só conseguiu a façanha de ser a primeira atração nacional a lotar o Maracanãzinho (20 mil pessoas foram assisti-los e eles ainda deixaram outras milhares de pessoas do lado de fora!), como teve a sua apresentação transmitida pela Rede Globo para todo o Brasil. Tal acontecimento rendeu em uma das noites mais importantes da História da Música Popular Brasileira e foi fundamental para que o grupo seguisse rumo a uma turnê de duas semanas pelo México, tempos depois. Em 1980, foi lançado o LP Secos & Molhados Ao vivo no Maracanãzinho, com supervisão de Gerson Conrad e com os melhores momentos daquele show.