O Terço – Casa Encantada (1976)

“Casa Encantada” é o quarto albúm da banda O Terço lançado em 1976. Em 1976, o grupo foi morar em uma fazenda, em São Paulo. Lá foi concebido todo o novo disco do grupo, que levou o nome de Casa Encantada. O disco segue a linha do anterior, com rock progressivo, músicas instrumentais e a influência do rock rural. O percussionista Luiz Moreno faz a voz solo das duas primeiras faixas do disco, “Flor de La Noche” e “Luz de Vela” (ambas compostas por Cezar de Mercês). A faixa “Sentinela do Abismo” (Flávio Venturini / Márcio Borges) é uma música solo do tecladista no disco (cantada e tocada apenas por ele) com um arranjo de cordas regido por Rogério Duprat. Cezar de Mercês participou como flautista na faixa-título “Casa Encantada” (Flávio Venturini / Luiz Carlos Sá). O disco é encerrado com uma faixa da dupla Sá e Guarabyra, “Pássaro”.

O Têrço – O Têrço (1970)

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4a4e7-downloadpic3O Têrço é o primeiro álbum da banda brasileira de rock progressivo O Terço, lançado em 1970. O Terço surgiu no final da década de 1960 e a primeira formação foi: Sérgio Hinds no baixo, Jorge Amiden na guitarra e Vinícius Cantuária na bateria. Esta formação gravou o seu primeiro LP em 1970, com uma mistura de rock 50, folk e música clássica.

O Terço – Mudança de Tempo (1978)

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4a4e7-downloadpic3Em meados de 1977, Flávio Venturini decidiu deixar o grupo para fazer um trabalho junto com Beto Guedes. Cezar de Mercês voltou ao grupo e trouxe com ele o tecladista Sérgio Kaffa. Ainda neste ano, com a nova formação, o grupo lançou um compacto com as músicas “Amigos” e “Barco de Pedra”, ambas compostas por Cezar. A sonoridade do grupo se voltou mais para a MPB, mas sem esquecer suas raízes rock-progressivas. O quinto disco da banda, “Mudança de Tempo”, foi lançado 1978. O disco segue praticamente a linha dos dois anteriores, com músicas instrumentais, progressivas, mas sempre com diversidade musical. O disco contou com as participações do maestro Rogério Duprat e de Rosa Maria (que canta uma música chamada “Minha Fé”, uma canção ao estilo gospel norte-americano). Nesta época O Terço fez o seu primeiro concerto internacional, no chamado “Concerto Latino-Americano de Rock”. Foram três concertos no Brasil (São Paulo no Ibirapuera, Campinas e Belo Horizonte) e dois concertos na Argentina (em Buenos Aires, no Luna Park e em Rosário). A banda também fez um show junto com os Mutantes no Teatro de Arena de Ribeirão Preto-SP.

O Terço – Criaturas da Noite (1975)

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4a4e7-downloadpic3Criaturas da Noite é o terceiro álbum da banda brasileira de rock progressivo O Terço, lançado em 1975. Após a gravação do segundo disco, Vinícius Cantuária deixou a banda para tocar com Caetano Veloso. Entraram na banda Sérgio Magrão (baixo) e Luiz Moreno (bateria) para tocar junto com Sérgio Hinds (guitarra) e Cezar de Mercês (guitarra base). A aproximação do grupo com Sá e Guarabyra deu um guinada na carreira de O Terço. Na época, eles foram convidados a gravar um disco com a dupla (Nunca, 1974). Esta proximidade com o chamado “rock rural” da dupla influenciou muito a sonoridade da banda em sua fase posterior. Sérgio Hinds pediu a indicação de um tecladista para Milton Nascimento, que indicou Flávio Venturini. Com o novo tecladista, O Terço começou, já em 1974, a gravar o terceiro disco da banda. Cezar de Mercês deixou o grupo, mas continuou como compositor e colaborador da banda. Em 1975, Sérgio Hinds (guitarra), Sérgio Magrão (baixo), Luiz Moreno (bateria) e Flávio Venturini (teclado e viola), concluíram a gravação de seu terceiro disco, o Criaturas da Noite. A capa do disco foi elaborada por Antônio e André Peticov e foi chamada de “A Compreensão”. O disco começa com o pulsante baixo de Magrão, introdução do simples rock “Hey Amigo”, composição de Cezar de Mercês que se tornou um dos maiores clássicos da banda. A influência do rock rural é bastante presente nas faixas “Queimada” e “Jogo das Pedras” (ambas de Flávio Venturini e Cezar de Mercês). A faixa-título (Flávio Venturini / Luiz Carlos Sá), conta com os arranjos de orquestra do maestro Rogério Duprat. O disco traz as instrumentais “Ponto Final” (do baterista Luiz Moreno, que toca piano na introdução da música) e a suíte instrumental “1974”, composta por Flávio Venturini. Visando mercado internacional, a banda gravou o vocal deste disco em inglês e lançou o Creatures of the Night.

O Terço – O Terço (1973)

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4a4e7-downloadpic3O Terço é uma banda brasileira formada no Rio de Janeiro em 1968 por Jorge Amiden (guitarra), Sérgio Hinds (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). A banda começou tocando rock clássico, mas logo tendeu ao rock progressivo e ao rock rural e pop caracterizando o som e a diversidade musical da banda. Segundo o guitarrista Sérgio Hinds (único membro presente em todas as formações da banda), a palavra “terço” foi escolhida como nome da banda porque é uma medida fracionária que corresponde a três ou a “terça parte de alguma coisa”, como num Rosário. “O Terço” caiu como uma luva devido a primeira formação da banda, que era a de trio (guitarra, baixo, bateria). Inicialmente, o nome escolhido tinha sido “Santíssima Trindade”, mas para evitar atritos com a Igreja Católica, foi adotado “O Terço”. Segundo disco da banda, lançado pela gravadora Continental e com uma sonoridade mais Hard que o primeiro, ainda com traços psicodélicos e se encaminhando ao Rock Progressivo que consagrou a sonoridade da banda.