Raul Seixas – Anarkilópolis (2003)

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4a4e7-downloadpic3Em julho de 2003, é lançada uma coletânea chamada “Anarkilópolis” com diversas canções de Raul Seixas englobando um grande período da carreira do cantor baiano que vai de “O Dia em que a Terra Parou”, de 1977, até a participação de Raul no álbum “Duplo Sentido” do Camisa de Vênus, de 1987. A temática que une as canções é o fato delas contarem com a participação de grandes nomes da música brasileira, como Gilberto Gil, Jackson do Pandeiro, Sérgio Dias e Liminha, André Christovam, Celso Blues Boy, Pepeu Gomes, Sérgio Sampaio, Marcelo Nova e Wanderléa. Neste disco, consta uma nova versão de “Cowboy Fora da Lei” (“Anarkilópolis (Cowboy Fora Da Lei Nº 2)”), que é a recuperação da canção escrita em parceria com Sylvio Passos e que deveria ter sido lançada em 1984. As fitas foram descobertas por Aramis Barros, e recuperadas conforme as instruções de Sylvio Passos.

Raul Seixas – Documento (1998)

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4a4e7-downloadpic3“Documento”, disco póstumo lançado em 1998, foi produzido por Marco Mazzola, amigo e produtor de Raul Seixas. Apresenta versões em inglês de alguns de seus maiores sucessos e gravações inéditas em português, além de novas versões para as músicas “Rockixe” e “É Fim de Mês”. As canções em inglês que compõem o álbum Documento foram gravadas por Raul originalmente para um projeto que nunca foi concluído: uma ópera-rock chamada Opus 666. Metade do disco seriam versões em inglês de músicas já conhecidas pelo público brasileiro. A outra metade, nunca gravada, seria de músicas inéditas.

Raul Seixas – Se o Rádio Não Toca… (1994)

Capa

4a4e7-downloadpic3O álbum póstumo “Se o Rádio Não Toca…” traz um registro histórico de um show realizado em 1974, em Brasília, por ocasião do lançamento do LP Gita. Produzido por Sylvio Passos a partir de uma gravação feita originalmente em mono e sem sem grandes preocupações técnicas. Um dos destaques do álbum é um monólogo em que Raul conta algumas das histórias que cercam o LP Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das 10 e como teria sido expulso da CBS por conta da produção do disco.

Raul Seixas – Raul Vivo (1993)

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4a4e7-downloadpic3Disco póstumo lançado em 1993, Raul Vivo é uma reedição do LP Raul Seixas ao Vivo – Único e Exclusivo. No entanto, faz parte da discografia de Raul por trazer faixas inéditas de um show realizado em 28 de maio de 1983 na quadra do Sport Club Corinthians Paulista. Durante Sociedade Alternativa, Raul erra a letra propositalmente, ao falar sobre um presente que ganhou no show. As outras faixas do disco são de um show para mais de 10 mil pessoas, realizado na Sociedade Esportiva Palmeiras, no qual Raul contava a origem do Rock. Para isso, cantava clássicos do Blues e dos primórdios do Rock and Roll. As fotos da capa são da turnê realizada com Marcelo Nova em 1989.

Raul Seixas – O Baú do Raul (1992)

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4a4e7-downloadpic3“O Baú do Raul” é um álbum póstumo de Raul Seixas lançado em 1992. Produzido por Sylvio Passos, apresenta somente gravações inéditas feitas no período de 1963 a 1978. O CD e o K-7 trazem duas faixas-bônus. A versão em vinil traz um texto explicativo sobre as gravações e encarte com manuscritos e fotos, não inclusos nas versões em CD e K-7. O álbum é todo composto por raridades. Entre elas, está uma apresentação da banda The Panters na TV Itapoan e uma música inédita, “Sou o Que Sou”, feita em parceria com Tânia Menna Barreto. As versões em CD e K-7 de O Baú do Raul trazem ainda versões em espanhol das músicas “Metamorfose Ambulante” e “Ouro de Tolo”.

Raul Seixas e Marcelo Nova – A Panela do Diabo (1989)

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4a4e7-downloadpic3“A Panela do Diabo” é o décimo quinto e último álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Raul Seixas e o segundo do cantor e compositor brasileiro Marcelo Nova, lançado em 19 de agosto de 1989 pela gravadora WEA, com gravações realizadas em maio de 1989 no Estúdio Vice-Versa, em São Paulo, e distribuição pela BMG Ariola. O disco foi possível pela aproximação progressiva entre Raul e Marcelo que começou a se intensificar a partir de 1984 e viria a culminar em duas turnês conjuntas (Anestesia, de novembro de 1988 até maio de 1989, e A Panela do Diabo, de 02 de junho até 13 de agosto de 1989) e este álbum. O disco foi muito bem recepcionado pela crítica especializada e teve vendagem de mais de 150 mil cópias no seu ano de lançamento, rendendo um disco de ouro aos artistas. Possibilitou, também, a aproximação de Raul com as novas gerações, apresentando o artista e preparando o terreno para a condição de “mito” que ele adquiriria nos anos seguintes à sua morte, com reedições de seus álbuns e o lançamento de diversas coletâneas. É conhecido pelas canções “Carpinteiro do Universo” e “Pastor João e a Igreja Invisível”.

Raul Seixas – A Pedra do Gênesis (1988)

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4a4e7-downloadpic3“A Pedra do Gênesis” é o décimo quarto e último álbum de estúdio solo do cantor e compositor brasileiro Raul Seixas, lançado em 22 de agosto de 1988 pela gravadora Copacabana e gravado entre 24 de fevereiro e agosto de 1988 no estúdio independente São Paulo, em São Paulo, e nos estúdios da gravadora Copacabana, em São Bernardo do Campo. Este foi o último álbum solo do cantor e o último pela pequena gravadora paulista. Representou uma última tentativa de retornar ao personagem do místico e do profeta que marcaram a fase de maior sucesso de público e crítica de sua carreira. O álbum foi bem recebido pela crítica especializada, mas as vendagens foram decepcionantes. A principal razão foi a péssima divulgação do trabalho, fruto dos baixos investimentos da gravadora e do fato de Raul não ter saído em turnê para promover o disco, tendo em vista seus problemas de saúde (pancreatite crônica), com álcool e com drogas. Ao lançamento do álbum seguiu-se a separação de sua quinta e última mulher, Lena Coutinho.

Raul Seixas – Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987)

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4a4e7-downloadpic3Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! é o décimo terceiro álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Raul Seixas, lançado em março de 1987 pela gravadora Copacabana e gravado entre 24 de fevereiro e 29 de dezembro de 1986 no estúdio independente São Paulo, em São Paulo, e nos estúdios da gravadora Copacabana, em São Bernardo do Campo. Este disco significou a volta ao mercado fonográfico do cantor baiano após quase 3 anos do lançamento de Metrô Linha 743, pela Som Livre. O álbum foi bem recebido pela crítica especializada e teve vendagens muito boas, rendendo o terceiro disco de ouro do cantor e tornando-se o terceiro disco mais vendido de sua carreira. Entretanto, Raul não voltaria aos palcos – dos quais estava afastado desde dezembro de 1985 – e continuariam seus problemas com drogas e com a pancreatite crônica que levaria, eventualmente, a sua morte dois anos mais tarde. O álbum é, hoje, considerado um dos últimos lampejos da carreira de Raul Seixas, trazendo o seu último grande sucesso solo, “Cowboy Fora da Lei”.

Raul Seixas – Rock Vol.2 (1986)

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4a4e7-downloadpic3Depois do disco Let Me Sing My Rock And Roll lançado no ano de 1985, sendo o primeiro trabalho a ser feito pelo fã clube do Raul Seixas, o Raul Rock Club que é liderado por Sylvio Passos até hoje, no ano seguinte, em 1986, a Polygram (atual Universal Music) lançaria outra coletânea, tendo alguma coisa inédita. dessa vez foi esse aqui, o “Rock Vol. 2”, que seria a sequência do disco Raul Rock lançado em 1985. em Rock Vol. 2 há algumas já conhecidas, mas tendo algumas novidades que não foram incluídas nos discos de Raul entre 1973 até 1977, com exceção de compactos. é o caso de Teddy Boy, Rock e Brilhantina, (já incluída no disco anterior) que originalmente faz parte do mesmo compacto que tem a clássica Let Me Sing, Let me Sing (que não consta aqui) que nunca entrou nas coletâneas lançadas anteriormente, “Um Som Para Laio” que é o mesmo caso, mas originalmente esteve na trilha sonora da novela O Rebu de 1974, e a versão de “Loteria da Babilômia” que foi gravada no festival PHONO 73, que só fez parte do projeto lançado em 1973, e aparece pela primeira vez aqui. A única coisa que aparece por inédito, são as músicas “Não Pare na Pista”, “Como Vovó Já Dizia” e “Al Capone”, que estiveram presentes no falso disco ao vivo Hollywood Rock, de 1975, que foi uma bela jogada da gravadora para colocar as músicas que originalmente são de estúdio com a inclusão de palmas pra dar impressão que foi gravada ao vivo, sendo que a apresentação do Hollywood Rock até hoje é uma das raridades.