Ozz – No Prisoners (1980)

Quando se trata de hard rock pesado e non sense, você precisa procurar muito e encontrar um álbum melhor do que “No Prisoners” de Ozz. Recheado de riffs, músicas matadoras e vocais impressionantes, certamente deixou sua marca nos conhecedores do hard rock, apesar da falta de vendas e da relativa obscuridade. Mesmo agora, o álbum recebe acenos apreciativos e sorrisos familiares e conhecidos daqueles que o ouviram. De fato, a falta de atenção convencional parece ter dado status quase mítico em um mundo onde elogios são acumulados até mesmo nos registros mais inconseqüentes atualmente em circulação. Ozz foi iniciado por dois indivíduos extremamente talentosos: o guitarrista Gregg Parker, nascido em Chicago, e o vocalista de Minnesota, Alexis T. Angel. Parker havia estabelecido uma reputação de apoiar vários músicos e liderar uma banda de gravação com o nome de The Infernal Blues Machine, que lançou um álbum pela gravadora de Londres em 1976. Apesar de seu alto perfil e capacidade musical, não foi até ele conheceu Angel alguns anos depois, que faíscas realmente começaram a voar. Os dois decidiram formar Ozz como um veículo que cristalizaria seu desejo de aproveitar a energia desenfreada de Led Zeppein e Aerosmith. Lançado em 1980 pela gravadora Epic e produzido pelo britânico Andy Johns (Led Zeppelin, Free, Hughes Thrall), o álbum é uma coleção empolgante de hard rock em chamas, inspiradas nas parcerias Plant / Page e Tyler / Perry. Músicas como ‘Sail On’, ‘Hungry Love’ e ‘Given’ Up On Love ‘lideram o caminho, mas não há uma faixa fraca neste álbum que, por si só, seja uma grande vitória. Por que o álbum não conseguiu atrair um mínimo de reconhecimento comercial na época é um grande mistério para muitos.