Marillion – Afraid Of Sunlight (1995)

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4a4e7-downloadpic3“Afraid of Sunlight” é o oitavo álbum de estúdio da banda de rock britânica Marillion, lançado em 1995. Depois de se aventurar pelo pop em Holidays in Eden e abraçar novamente o progressivo em Brave, o Marillion procurou conciliar essas duas tendências no seu oitavo disco, produzindo um trabalho de temática forte, reflexiva e sarcástica e sonoridade que concilia o soft rock ao progressivo (apesar da presença do hard rock em “King”). Em linhas gerais, a temática do álbum é sobre o lado destrutivo da fama e da celebridade. Nas letras, mencionam-se, direta ou indiretamente, personalidades como Donald Campbell (“Out of This World”); Kurt Cobain, Michael Jackson e Elvis Presley (“King”); Mike Tyson (“Gazpacho”); James Dean (“Afraid of Sunlight”); etc. Assim como os discos anteriores, Afraid of Sunlight novamente foi uma decepção em termos de público, atingindo apenas o Top 20 da venda de álbuns no Reino Unido, apesar de ter lançado um single de bastante sucesso pelo mundo (“Beautiful”) e de ter sido quase tão aclamado pela crítica quanto o álbum anterior. Foi o último disco do Marillion lançado pela EMI, e reforçou mais uma vez a vocação do Marillion para ser uma banda cult, com pouca repercussão entre as grandes massas.

Marillion – Clutching At Straws (1987)

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4a4e7-downloadpic3Clutching at Straws é o quarto álbum de estúdio da banda de rock britânica Marillion, lançado em 1987, sendo o último com a formação ‘clássica’ da banda, com Derek Dick (Fish) nos vocais. O álbum repete, em linhas gerais, o estilo do aclamado disco anterior, Misplaced Childhood, porém com um viés mais pop em algumas das faixas, notadamente “Incommunicado”, que foi seu principal single (#7 na Grã-Bretanha). Os temas abordados são sombrios, ligados pela história de Torch, um jovem cantor que não atinge a fama desejada e passa a viver uma vida frustrada em todos os sentidos, culminando com o abuso de drogas e álcool. Sob esse ponto de vista, pode ser considerado um álbum conceitual, apesar de alguns outros temas serem abordados, como problemas sociais (o Holocausto, em White Russian). Apesar do conceito sombrio, a sonoridade varia sensivelmente entre pop, progressivo, hard rock e soft rock. Em termos de recepção de crítica e público, o álbum foi bastante elogiado, embora ainda se mantivesse atrás de Misplaced Childhood.

Marillion – Script For A Jester’s Tear (1983)

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4a4e7-downloadpic3Script For a Jester’s Tear é o álbum de estreia da banda de rock progressivo Marillion, lançado em 1983, inclui faixas como “Forgotten Sons” e “Chelsea Monday”. As faixas “He Knows You Know” e “Garden Party”, também foram lançadas como singles, e se tornaram “Top 40 hits” no Reino Unido. É considerado, ainda hoje, como um dos melhores discos da banda, apesar de alguns problemas de produção. É nítida a influência de bandas como Genesis, Pink Floyd, Camel, dentre outras, e os temas explorados pelo vocalista Fish – guerra, amor, drogas, elitismo, fama – recobrem-se, simultaneamente, de sarcasmo e lirismo.

Marillion – Misplaced Childhood (1985)

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4a4e7-downloadpic3Misplaced Childhood é o terceiro álbum de estúdio da banda de rock progressivo Marillion. O álbum foi lançado em 1985 e foi o maior sucesso comercial da banda, alcançando a primeira posição na lista dos álbuns mais vendidos do Reino Unido em 29 de Junho de 1985. O álbum trazia o single de maior sucesso da banda, “Kayleigh”, que alcançou a segunda posição na lista de mais ouvidas do Reino Unido e foi um sucesso mundial. O nome da música foi concebido por Fish disfarçando ligeiramente o nome de uma antiga namorada, “Kay Lee” (sendo “Lee” o nome do meio), sobre quem a música falava. Misplaced Childhood foi o primeiro álbum conceitual da banda, consistindo em duas peças contínuas, uma em cada lado do vinil.

Marillion – Anorakphobia (2001)

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4a4e7-downloadpic3Anoraknophobia é o décimo segundo álbum de estúdio da banda britânica Marillion, lançado em 2001 após uma campanha inovadora em que a banda ofereceu a pré-venda do álbum antes mesmo de começar a produzí-lo, resultando na arrecadação antecipada dos custos de produção. Possuindo uma consistência sonora bem superior aos dois discos antecessores, Anoraknophobia se caracteriza por possuir maiores doses de experimentalismo, flertando com vários gêneros além do rock, como o jazz. Apesar disso, o resultado é bastante equilibrado, e a maioria das músicas mantém uma atmosfera progressiva, com variações de melodias, andamentos e temas.

Marillion – Real To Reel (1984)

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4a4e7-downloadpic3Real to Reel é o primeiro álbum ao vivo da banda britânica de rock neo-progressivo Marillion, lançado em novembro de 1984. Foi co-produzido por Simon Hanhart, que mixou os dois primeiros álbuns de estúdio e co-produziu a versão em estúdio de “Cinderella Search”. Real to Reel foi gravado em 5 de março de 1984, no De Montfort Hall, em Leicester, Inglaterra, e de 19 a 20 de junho de 1984, no Spectrum, em Montreal, Canadá. Além de duas músicas, cada uma dos dois primeiros álbuns, Script for Jester’s Tear (1983) e Fugazi (1984), a versão original do LP continha duas faixas anteriormente não disponíveis em nenhum álbum, o lado A do o single de estréia da banda em 1982, “Market Square Heroes” e “Cinderella Search”, o lado B de “Assassing”.

Marillion – F.E.A.R. (2016)

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4a4e7-downloadpic3O nome do 18º álbum da banda Marillion é F.E.A.R., lançado em 23 de Setembro 2016. A princípio, o nome do disco parece uma inofensiva alusão ao medo (em inglês, “fear”) que a Inglaterra está vivendo agora. A sigla que o grupo inventou, no entanto, sugere algo mais profundo: “fuck everyone and run”. A expressão em inglês, que significa “foda-se todo mundo e corra”, acaba ampliando esse medo. Sem ser muito político em sua letra, o Marillion trata de mais um medo, que tem suas raízes quando percebemos que demos muito poder a alguém, e este acaba se tornando um “novo rei”, que explora pessoas, nações e sugam nao só suas riquezas, mas também o orgulho que as pessoas tem de pertencer a uma dada realidade. Em termos de musicalidade, o Marillion sempre faz um excelente trabalho, com grandes arranjos, trechos bastante climáticos em seus épicos, aquela quietude perturbadora e melancólica que sempre tem em seu som desde que Hogarth entrou no grupo, e um trabalho de produção sempre muito bom.

Marillion – Fugazi (1984)

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Fugazi é o segundo álbum de estúdio da banda de rock britânica Marillion, lançado em 1984. Este álbum teve um processo de gravação conturbado, devido à saída do baterista Mick Pointer após a turnê do álbum anterior. Durante boa parte do processo a banda gravou sem baterista oficial, até que Ian Mosley fosse escolhido e finalizasse as partes de bateria. Isso acarretou uma má produção do álbum, que acabou por ser considerado pela crítica como o trabalho mais fraco da Era Fish. O estilo sonoro do disco é, de modo geral, mais sombrio e agressivo que o de Script for a Jester’s Tear, possuindo uma maior tendência para o Hard Rock e para a música eletrônica. A maior parte das letras aborda questões relativas a relacionamentos humanos: “Punch and Judy”, “Jigsaw”, “Emerald Lies”, “She Chameleon”, “Incubus”. Também são feitas críticas sociais (“Fugazi”) e uma referência ao ex-baterista Mick Pointer (“Assassing”). Apesar dos problemas, o álbum foi um sucesso no Reino Unido: emplacou o quinto lugar na parada de álbuns por vinte semanas, além de dois singles (Punch and Judy e Assassing) no Top 40 do UK Singles Chart.